Presente pro Acauan (e para os demais provavelmente)

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Comentários

  • Percival disse: Postado Por Carlos Cardoso em 08 06 2017 em Engenharia, História

    Midway foi uma batalha onde a tática, a estratégia, a inteligência e a iniciativa individual venceram a força bruta. 

    Panteão das batalhas navais:
    A destruição da Invencível Armada,
    Trafalgar e...
    Midway.
     
  • Acauan escreveu:
    A destruição da Invencível Armada
    Os espanhóis tinham uma gigantesca frota com navios abarrotados de soldados.
    Sua tática era a tradicional: encostar no navio inimigo, abordar, destruir.

    Os ingleses vieram com navios pequenos, mas rápidos e muito bem armados, inclusive com a novidade dos canhões em janelas laterais. 

    Sua tática: chegar perto, atirar e sair fora antes que os pesados e pouco manobráveis navios espanhóis pudessem alcançá-los.

    Destroçaram a frota espanhola que, ao tentar fugir, enfrentou um vento contrário que a obrigou a seguir para norte e contornar a Irlanda, perdendo grande parte dos navios restantes em águas pouco conhecidas e cheias de recifes.

    Já estavam economicamente esgotados pela Guerra dos 30 Anos e jamais se recuperaram.
  • editado June 2017
    Acauan disse:
    Fernando_Silva disse: Lembro da Guerra do Yom Kipur. Eu estava na faculdade e a torcida era toda a favor de Israel.
    As esquerdas ainda não tinham decidido que eles eram o inimigo.

    Até os anos 80 os esquerdistas temiam se opor a Israel e serem taxados de antissemitas, o que os aproximaria ideologicamente do nazismo, cujo trauma ainda era muito recente.
    Depois veio a estratégia publicitária conduzida pelos árabes, que de tanto apanhar que nem gato no saco de Israel no campo de batalha desviaram a luta para o campo ideológico, construindo a historinha do Israel poderosão que oprime um povo coitadinho, negando a realidade do pequeno país que sobrevive bravamente enfrentando uma coalisão de nações inimigas dezenas de vezes mais numerosa em população e recursos.

    Depois dos anos 80 a propaganda ideológica encontrou uma fórmula mágica para combater e difamar Israel com todas as forças sem arriscar ser taxado de antissemita e por associação de nazista: O antissionismo...

    Antissionismo é uma das vigarices ideológicas mais descaradas das últimas décadas, as mais pródigas em vigarices ideológicas.
    O gajo é antissemita ou anti-israelense, o que é difícil de diferenciar, mas ao mesmo quer bancar de antirracista, o que não dá prá engolir.
    Que faz o dito cujo?
    Dá um jeito de criar uma entidade que associa os judeus ao racismo e ao combatê-los ele é um paladino da justiça e não um... antissemita potencialmente nazi.

    Daí aquela mentira deslavada que todo "antissionista" propaga que "nem todo judeu é sionista"...
    Tem a meia dúzia de gatos pingados senis e sabe-se-lá-o-que-mais do Neturei Karta e tem a intelligentsia judaico-esquerdista de Nova York e outros lugares que acha o fino da bossa ser judeu e antissionista.

    Fora esta cambada, todo Judeu entende o significado do Estado de Israel e sabe que defendê-lo é literalmente questão de vida ou morte para os judeus.

    Mas a cambada encontrou a fórmula mágica.
    Sionismo não tem nada a ver com judaísmo (???) e é uma ideologia racista do mal que existe apenas para oprimir coitadinhos indefesos que... já tá bom de ironia, para aqui.

    Dizer que Ben-Gurion e os fundadores do moderno Estado de Israel eram judeus seculares cheios de vontade de construir uma sociedade justa e igualitária que parece muito com os ideais que os esquerdistas defendem em sua propaganda não vale nada. Para eles são apenas fatos que pouco importam na guerra das versões.
  • Na próxima guerra ninguém terá um ás na manga e isso é um problema Postado Por Carlos Cardoso em 21 06 2017 em Defesa20170621lgardner-161109-5822671061eaf.jpg

    O nome desse sujeito na foto é Erich Hartmann. Ele era um Jedi, ou mais precisamente (sim, eu sei que seus olhos de águia perceberam a suástica) um Sith. Erich era piloto de planadores na Alemanha dos anos 30, mas como lá como cá um filho seu não foge à luta, em 1940 ele se voluntariou para a Luftwaffe. Depois de 2 anos de treinamento foi aprovado como piloto, ganhou o apelido “Menino” e partiu para a frente russa. Lá os pilotos inimigos logo arrumaram um outro nome para ele: o Demônio Negro.

     Erich abateu seu último inimigo em 8 de maio de 1945, poucas horas antes do fim da guerra. Era sua 352ª vitória. No total ele voou 1.404 missões de combate, enfrentou inimigos em 825 delas e derrubou 352.

     Ele é o maior ás de toda a História. O mais próximo dele é Gerhard Barkhorn, também alemão, com 301 vitórias.

     A rotação de pilotos mandava os jovens pra casa depois de um certo número de missões e, por causa disso, o maior ás americano, Thomas McGuire, teve 38 vitórias. A lista de ases da 2ª Guerra é impressionante, fica difícil acreditar como a Alemanha perdeu a guerra aérea.

     Nos EUA você era considerado um ás se atingisse 5 vitórias. Do ponto de vista alemão isso era ridiculamente pouco. Mais ou menos como os pilotos americanos que eram mandados pra casa com 10 missões, e os brasileiros do 1º GAC continuavam e vários terminaram a guerra com mais de 100 missões.

     Quanto mais você voa (e sobrevive) mais ganha experiência. Nada substitui o combate real, e esse é o grande problema hoje em dia. Ninguém mais tem experiência.

     Entre 1990 e 2015 os pilotos americanos derrubaram um total de 59 aviões inimigos, a maior parte durante a Primeira Guerra do Golfo. HOJE não existe NENHUM piloto com categoria de ás nas forças armadas americanas. E em nenhum outro lugar.

     Os conflitos desde a segunda metade do século XX têm sido assimétricos. Russos no Afeganistão ou na Chechênia, americanos no Afeganistão ou Iraque, é sempre um lado com aviões modernos e barulhentos, e o outro, assim como o Eduardo, de camelo.

     Temos excelentes pilotos para missões de ataque a solo, mas quase nenhum tem experiência de enfrentar outro caça, de igual pra igual. Isso complicará bastante os futuros e inevitáveis conflitos. E também afeta o desenvolvimento tecnológico, pois armas funcionam de forma diferente em demonstrações e simulação, comparado com o uso em condições reais de pega-pra-capar.

     Ou seja: os filmes de ficção estão corretos, quando os alienígenas invadirem seremos abatidos como moscas, pois nossos pilotos não têm experiência em combate aéreo.

     Quanto a Erich Hartmann, ele se entregou aos americanos, que o entregaram aos russos. Lá ele se recusou a trabalhar para a Força Aérea da Alemanha Oriental. Como punição inventaram acusações de crimes de guerra, ele foi condenado a 25 anos de trabalhos forçados. Libertado depois de dez anos, em 1955, voltou para a Alemanha, se alistou na Força Aérea e se tornou o primeiro Comodoro do Ar do Esquadrão Richthofen, mas acabou pedindo baixa em 1970, depois de tentar inutilmente evitar que a Alemanha adotasse o F-104, o caça conhecido como “fazedor de viúvas”.
    http://meiobit.com/367524/flying-aces-pilotos-de-caca-com-experiencia-em-combate-aereo-real-estao-raros-as-problema/
  • editado June 2017
     Nos EUA você era considerado um ás se atingisse 5 vitórias. Do ponto de vista alemão isso era ridiculamente pouco. Mais ou menos como os pilotos americanos que eram mandados pra casa com 10 missões, e os brasileiros do 1º GAC continuavam e vários terminaram a guerra com mais de 100 missões.
    Voar sobre território inimigo era traumatizante porque o piloto sabia que, a qualquer momento, poderia ser atingido do solo pelo fogo antiaéreo e ainda tinha que escapar dos aviões inimigos.

    Alguns voltavam das missões com o avião todo furado de bala, às vezes mal se mantendo no ar.

    Depois de algum tempo, muitos não conseguiam mais encarar. 
     
  • editado June 2017
    Judas disse: O Super Tucano vai substituir o A-10.

    Sei não...
    A competência do Marcelo Rios em tecnologia militar é inegável, mas dizer que o Super Tucano faz as mesmas coisas que o A-10 é de arrepiar os cabelos.
    O Thunderbolt II é um antiblindados superpesado, equipado com um canhão grosso calibre, alta potência e alta velocidade de disparo, projetado para dizimar colunas de tanques antes que eles saibam o que os atingiu.
    Nem pensar que o Super  Tucano consiga fazer isto, mesmo equipado com todas aquelas bombas citadas.
    O avião brasileiro é um peso leve, talvez o melhor em sua categoria, mas compará-lo com o A-10 é querer que o Éder Jofre pudesse derrotar o Muhammad Ali.
  • editado June 2017
    Fernando_Silva disse:
     Nos EUA você era considerado um ás se atingisse 5 vitórias. Do ponto de vista alemão isso era ridiculamente pouco. Mais ou menos como os pilotos americanos que eram mandados pra casa com 10 missões, e os brasileiros do 1º GAC continuavam e vários terminaram a guerra com mais de 100 missões.
    Voar sobre território inimigo era traumatizante porque o piloto sabia que, a qualquer momento, poderia ser atingido do solo pelo fogo antiaéreo e ainda tinha que escapar dos aviões inimigos.
    Alguns voltavam das missões com o avião todo furado de bala, às vezes mal se mantendo no ar.
    Depois de algum tempo, muitos não conseguiam mais encarar. 

    Os alemães mentiam prá cacete nas contagens de vitórias em batalha de seus pilotos.
    Em sendo quem eram, os nazistas colocavam a propaganda acima da verdade.
    Não que os pilotos alemães não fossem bons, claro que eram, mas se derrubassem tanto avião inimigo quanto diziam eles teriam vencido a Batalha da Inglaterra.

    Já os americanos, como sempre, pragmáticos e eficientes.
    Os pilotos cumpriam um número relativamente pequeno de missões e depois eram liberados da linha de frente para se tornar instrutores dos novos pilotos, multiplicando sua experiência adquirida em combate.
    Assim, os Estados Unidos formaram levas e levas de aviadores cada vez mais bem instruídos, enquanto japoneses e alemães mantinham seus melhores quadros voando até morrerem.
    Não é de admirar quem ganhou a guerra.
  • Sei não...

  • Assim, os Estados Unidos formaram levas e levas de aviadores cada vez mais bem instruídos, enquanto japoneses e alemães mantiam seus melhores quadros voando até morrerem.
    Não é de admirar quem ganhou a guerra.

    Seria esse o fator decisivo? Sempre tive a impressão que as vitórias americanas vinham de melhor desenvolvimento tecnológico.
  • equipado com um canhão grosso calibre, alta potência e alta velocidade de disparo, projetado para dizimar colunas de tanques antes que eles saibam o que os atingiu.

    Esse canhão é do demônio.

  • Judas disse:
    Sei não...

    Esclarecimentos: O Super Tucano vai substituir o A-10?

    Ah, bom... agora sim.
     
  • Judas disse:
    equipado com um canhão grosso calibre, alta potência e alta velocidade de disparo, projetado para dizimar colunas de tanques antes que eles saibam o que os atingiu.

    Esse canhão é do demônio.

    Tecnologia General Eletric.
    Que eu saiba não existe similar.
  • editado June 2017
    Cameron disse:

    Seria esse o fator decisivo? Sempre tive a impressão que as vitórias americanas vinham de melhor desenvolvimento tecnológico.

    Não foi fator decisivo por si só, mas dentro do conjunto da mentalidade estratégica americana que era muito mais eficiente a longo prazo.
    A certa altura da Guerra no Pacífico os japoneses começaram a sofrer com a escassez de pilotos treinados, uma vez que seus melhores pilotos terminavam invariavelmente mortos, enquanto os melhores pilotos americanos eram direcionadas para formar outros pilotos tão bons quanto eles.

    Sobre a superioridade tecnológica americana, na questão específica do combate aéreo é dificil dizer sequer que ela existiu.
    No começo da guerra o Mitsubishi Zero era uma caça superior a qualquer coisa que a Força Aérea e aviação naval Americana tinham no Pacífico e no final da guerra o caça a jato alemão Messershmitt Me 262 estava léguas adiante do melhor caça americano posto em serviço durante a guerra, o P-51 Mustang. 

     
  • Sobre a superioridade tecnológica americana, na questão específica do combate aéreo é dificil dizer sequer que ela existiu.
    No começo da guerra o Mitsubishi Zero era uma caça superior a qualquer coisa que a Força Aérea e aviação naval Americana tinham no Pacífico e no final da guerra o caça a jato alemão Messershmitt Me 262 estava léguas adiante do melhor caça americano posto em serviço durante a guerra, o P-51 Mustang.
     

    - Assim como os tanques Alemães eram bem inferiores aos franceses.

    Abraços,
  • Os alemães mentiam prá cacete nas contagens de vitórias em batalha de seus pilotos.
    Em sendo quem eram, os nazistas colocavam a propaganda acima da verdade.
    Não que os pilotos alemães não fossem bons, claro que eram, mas se derrubassem tanto avião inimigo quanto diziam eles teriam vencido a Batalha da Inglaterra.

    Já os americanos, como sempre, pragmáticos e eficientes.
    Os pilotos cumpriam um número relativamente pequeno de missões e depois eram liberados da linha de frente para se tornar instrutores dos novos pilotos, multiplicando sua experiência adquirida em combate.
    Assim, os Estados Unidos formaram levas e levas de aviadores cada vez mais bem instruídos, enquanto japoneses e alemães mantinham seus melhores quadros voando até morrerem.
    Não é de admirar quem ganhou a guerra.


    Até porque não seria interssante desgastar um piloto eficiente, e sim replicar sua eficiência em outros pilotos. Até porque é comprometer a batalha tu desgastar pessoas bem treinadas com técnica sem tornar essa técnica homogênea a todo seu efetivo.

     
  • editado June 2017
    Spider disse:

    - Assim como os tanques Alemães eram bem inferiores aos franceses.

    Os vídeos do Hoje na Segunda Guerra Mundial deixam isto muito claro.
    As tão temidas Divisões Panzer teriam sido facilmente contidas pelas forças blindadas franceses, não fosse o infeliz momento histórico ter colocado nos respectivos comandos os melhores generais alemães contra os piores generais franceses.
    Prá repetir só um exemplo, ninguém no comando militar Francês parece ter se entusiasmado muito com o avião, aquela coisa legal que voa acima do inimigo e joga bombas nele.
  • Quando começou o disparate tecnológico americano? Guerra Fria?
  • Recomendo este livro, que são as memórias de um piloto alemão
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    Parece estar esgotado. O site Estante Virtual vende usado. Na Amazon, existe em espanhol.
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  • editado June 2017
    Cameron disse: Quando começou o disparate tecnológico americano? Guerra Fria?

    Começa já durante a Segunda Guerra e a melhor prova é a Bomba Atômica.
    No início da Guerra, alemães e japoneses estavam a frente dos americanos em várias especialidades da tecnologia militar, como citado caça Mitsubishi Zero, mas isto foi apenas porque aquelas ditaduras tinham suas pretensões imperiais e concentraram todo seu potencial no desenvolvimento da tecnologia de armamentos, enquanto os americanos estavam concentrados em superar a depressão econômica e viam a situação efervecente na Europa e na Ásia como problema dos europeus e asiáticos.
    Considerando que os americanos saíram por último na corrida armamentista da guerra, se deram muito bem.
    Se o Mitsubishi Zero era o melhor caça em ação no Pacífico quando do ataque ao Pearl Harbor, no fim da guerra os japoneses continuavam com o mesmo avião, com poucas melhorias significativas, enquanto os Estados Unidos passaram a combater no ar com o incomparável em sua categoria P-51 Mustang, que só perdia para o citado caça a jato alemão, como não podia deixar de ser.
  • Fernando_Silva disse: Recomendo este livro, que são as memórias de um piloto alemão
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    Parece estar esgotado. O site Estante Virtual vende usado. Na Amazon, existe em espanhol.
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    Sem querer ser chato e já o sendo, Hans-Ulrich Rudel foi outro mentiroso, que exagerava (muito) ou inventava (mais ainda) em quase todas as narrativas do livro.
  • editado June 2017
    AcauanSem querer ser chato e já o sendo, Hans-Ulrich Rudel foi outro mentiroso, que exagerava (muito) ou inventava (mais ainda) em quase todas as narrativas do livro.
    Imagino que sim, mas, na época (minha infância), deu-me uma boa visão do que tinha sido a guerra, por mais ficcionais que tenham sido as façanhas do piloto em si.

    Outro, da mesma coleção
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  • Já os americanos, como sempre, pragmáticos e eficientes.
    Os pilotos cumpriam um número relativamente pequeno de missões e depois eram liberados da linha de frente para se tornar instrutores dos novos pilotos, multiplicando sua experiência adquirida em combate.
    Assim, os Estados Unidos formaram levas e levas de aviadores cada vez mais bem instruídos, enquanto japoneses e alemães mantinham seus melhores quadros voando até morrerem.
    Não é de admirar quem ganhou a guerra.

    Caro Acauan,

    - Os ingleses também adotavam essa prática?

    Abraços,
  • Spider disse:
    Já os americanos, como sempre, pragmáticos e eficientes.
    Os pilotos cumpriam um número relativamente pequeno de missões e depois eram liberados da linha de frente para se tornar instrutores dos novos pilotos, multiplicando sua experiência adquirida em combate.
    Assim, os Estados Unidos formaram levas e levas de aviadores cada vez mais bem instruídos, enquanto japoneses e alemães mantinham seus melhores quadros voando até morrerem.
    Não é de admirar quem ganhou a guerra.

    Caro Acauan,

    - Os ingleses também adotavam essa prática?

    Abraços,

    Durante a Batalha da Inglaterra a situação da RAF era tão dramática que todos os pilotos disponíveis eram mantidos em mobilização permanente e incentivados a se manter vivos até conseguirem alguém que pudesse substituí-los, o que não era fácil.
    A indústria britânica até conseguiu produzir caças em quantidade suficiente para se opor à Luftwaffe, mas ao contrário dos alemães que já se preparavam para a Guerra desde que Hitler tomou o poder, os ingleses não tinham pilotos treinados suficientes para enfrentar os ataques, sendo necessário convocar todas as reservas das Ilhas, da Commonwealth, dos países aliados e de qualquer um que soubesse pilotar um caça e estivesse disposto a lutar pelo rei.

    Em linguagem técnica militar, foram meses nos quais o comando aéreo britânico viu a viola em cacos, pois se cada avião abatido era reposto quase que prontamente, nunca se sabia onde iriam conseguir um piloto para substituir o que morreu.

    Graças àquele milagre do Sangue, Suor e Lágrimas os Tão Poucos a quem tantos deveram tanto fizeram o impossível e... venceram.

    Vencida a Batalha da Inglaterra, aí sim, os ingleses adotaram a mesma estratégia dos americanos com número limitado de missões por tripulação, ainda com o benefício de que só participavam das missões noturnas de ataque aéreo à Alemanha, cujo risco era muito menor do que os ataques diurnos, conduzidos pelos americanos.
  • Judas disse: Por que os pilotos alemães eram tão bons?

    Como disse antes, se fossem tão bons assim teriam vencido a Batalha da Inglaterra.
    Eram bons, claro, não há como ou porque negar.
    Mas nem fodendo que aquele cara no norte da África abateu mais de 150 aviões britânicos.
  • Mas nem fodendo que aquele cara no norte da África abateu mais de 150 aviões britânicos.

    A tal lista tem piloto com 350 , 250 vitórias...
    Se não forem todas no contexto de abater russos com latas-velhas voadoras e técnicas arcaicas eu diria que não da pra acreditar nisso também.
  • Graças àquele milagre do Sangue, Suor e Lágrimas os Tão Poucos a quem tantos deveram tanto fizeram o impossível e... venceram.

    Contaram com a vantagem de serem defensores.
    Pilotos alemães abatidos eram feitos prisioneiros se sobreviviam, britânicos voltavam pro avião.

    Tempo de voo limitado dos alemães enquanto britânicos reabasteciam quantas vezes fosse preciso.

    Mesmo assim foi uma vitória heroica diante de um inimigo mais treinado e discutivelmente com equipamentos melhores.
    Os oucos videos que ví sobre o assunto alegam que o Spitfire era melhor que o BF109 na maioria dos quesitos.
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