MÃE, uma lágrima de Deus

Depois que Deus criou a Terra, convocou os mais importantes elementos que nela havia colocado, para saber como cooperariam, no interesse da grande harmonia planetária.
Chamou em primeiro lugar o Sol, e este rogou:
- Senhor! Quero ser a majestade do firmamento, que meu brilho e calor aqueça e ilumine todos os planetas e o espaço ao meu redor.
E assim foi feito.

Chamou o Mar, e este suplicou:
- Divino Saber! Quero com minha imensidão envolver toda a Terra; que os mistérios de minhas profundezas me tornem temido e respeitado por todos, e que meu bramido lembre ao homem o meu poder.
E assim foi feito.

Chamou o Leão, e este rogou:
- Senhor! Que eu seja o mais imponente, o mais corajoso e o mais temido entre os animais da Selva e que até o homem se sinta frágil em meus domínios.
E assim foi feito.

Chamou o Homem, e este implorou:
- Senhor! Preciso de força, astúcia, inteligência e coragem para dominar sobre todas as criaturas, preservando minha espécie diante das agruras do planeta hostil, sobre o qual devo viver e trabalhar.
E assim foi feito.

Então o Senhor chamou a mulher e perguntou-lhe como gostaria de contribuir para que a Obra de Deus resplandecesse na Terra. E esta respondeu:
- Senhor, dá-me a ternura com que eu possa responder à força; dá-me compreensão e tolerância para que eu possa ensinar o amor. Permita-me, em Teu nome, servir a todas as criaturas com abnegação e humildade.

E o Criador, com um sorriso de contentamento que lhe disfarçava comovida lágrima, disse:
- Então, na Terra serás Mãe!
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