MAOMETANISMO - O mito histórico do “bom” muçulmano

editado March 2023 em Religião é veneno


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“Mas quer dizer que os cristãos eram santinhos, é?” Esse foi um dos comentários que vi no mais recente vídeo “Destruindo os maiores mitos dos muçulmanos” do meu canal no Youtube, o Brasão de Armas. Pois é. Um comentário bobinho, mesmo. É como achar que, se você disser que comunistas eram “mauzinhos”, significa que você está dizendo que os nazistas eram “bonzinhos.” É melhor nem tentar entender o que se passa dentro da massa encefálica de certos indivíduos. A vida é curta demais para isso. Mas, apesar do tema controverso do vídeo, até o momento o vídeo tem 99,5% de aprovação, segundo as métricas do Youtube. E foi muito bom ver a reação positiva e até a surpresa das pessoas com alguns dos mitos que apresentei ali. O vídeo foi tão bom e revelador para tanta gente que pensei: por que não compartilhar esses mitos com meus leitores aqui na Gazeta?


Como disse na coluna anterior, no último século os muçulmanos medievais foram promovidos a super pessoas divinas, verdadeiros faróis da liberdade, da tolerância, da ciência, da tecnologia, da filosofia e todos os outros -ias que se possa acrescentar a esse lindo legado oriental. Ora, duvidar de que os muçulmanos medievais tenham contribuído de forma muito positiva nas ciências seria uma grande estupidez: a historiografia confirma esse fato. Mas, de repente, muitas pessoas (e até estudiosos) se “esqueceram” das grandes atrocidades que eles também cometeram por onde passaram. Eu estou aqui para lembrar que muçulmanos eram tão humanos como todos os outros humanos. Portanto chegou a hora de cumprir a promessa que fiz a vocês na coluna da semana passada: tirem as crianças da sala, porque a coisa vai ficar feia agora. Para isso, vamos para o outro lado do Atlântico, há cerca de 1.300 anos atrás: Península Ibérica.

Nem na morte os árabes cristãos tinham paz: as autoridades islâmicas por vezes desenterravam árabes mortos porque descobriam postumamente que eles haviam se tornado cristãos e crucificavam o cadáver do pobre diabo.

Do ponto de vista social e geopolítico, não tem lugar melhor no mundo para ver o mito do bom muçulmano se quebrando. É porque você sabe muito bem que o maior império muçulmano da época, o Califado Omíada, dominou praticamente toda a Península Ibérica, então chamada de Al-Andalus. E com esse império já começa a propaganda da tolerância religiosa e paz reinando por toda a península. Esse período que começou em 711 ganhou até um nome bonito: o paraíso de Andaluzia.


No seu livro O mito do paraíso de Andaluzia, o historiador Dario Fernandez Morera menciona que, entre as atrocidades feitas pelos mouros do Califado Omíada, estavam crucificações, empalamentos e a típica decapitação. Inclusive uma crônica da época descreve como o Emir Abd al-Rahman III decapitou 100 prisioneiros cristãos para dar o exemplo e enviou todas as cabeças para a cidade de Córdoba, que vivia tentando se rebelar. Aliás, sobrava até para os muçulmanos hereges que viravam cristãos: o cronista Ibn Hayyan descreve uma série de crucificações de muçulmanos apóstatas em praça pública.

Nem na morte os árabes cristãos tinham paz: as autoridades islâmicas por vezes desenterravam árabes mortos porque descobriam postumamente que eles haviam se tornado cristãos e crucificavam o cadáver do pobre diabo. Talvez o exemplo mais conhecido seja o de um mouro convertido chamado Ibn Hafsun que sofreu esse destino.

E se hoje as mulheres ainda sofrem e são desumanizadas sob muitas leis islâmicas, imagine naquela época. Assim como hoje, as mulheres eram submetidas à terrível lei da sharia. Relatam-se casos de mulheres tendo o rosto queimado, como o de um califa que queimou o rosto de uma mulher que resistia às sua investidas sexuais. Uma coleção de leis islâmicas chamada "Muwatta" mostra que as mulheres eram frequentemente "circuncidadas", o que é só um eufemismo para mutilação genital feminina.

E quando o Império Omíada caiu, vieram os Almóadas e Almorávidas, que só pelo nome já dá para você perceber que coisa boa não era. De acordo com o professor Mark Cohen no seu livro Under Crescent and Cross [Sob o crescente e a cruz], na página 117, eles tocaram o terror na Península: decapitações em massa, crucificações, queimas de igrejas e conversões forçadas tanto de cristãos quanto de judeus ao islamismo marcaram décadas de opressão. Curiosamente, este mesmo autor é bem favorável aos muçulmanos de maneira geral, diga-se de passagem.


É óbvio que não dá para saber a frequência e duração com que essa violência acontecia, assim como é impossível saber a duração dos períodos de paz. Mas ambos aconteciam e estão muito bem documentados: generalizar para um ou para outro período é simplificar demais uma dinâmica tão complexa. Muitas pessoas sofreram nesse período e isso é atestado na obra Christian Martyrs under Islam: Religious Violence and the Making of the Muslim World [Os mártires cristãos sob o islã: A violência religiosa e a construção do mundo muçulmano]. Nessa obra, o professor Christian C. Sahne nos mostra como a “violência contra os cristãos estabeleceu as bases do antagonismo entre as relações cristãs-muçulmanas nos séculos seguintes" e como líderes da luta contra os muçulmanos e seus apoiadores eram brutalmente assassinados, deixando uma marca de terror que permanecia na memória das pessoas por décadas. Aliás, a própria Reconquista e os sete séculos de luta dos europeus para expulsarem os mouros da Península Ibérica mostra esse antagonismo arraigado, e que se eles lutaram e morreram por isso, deviam ter forte motivos mesmo. Ou seja, esse Paraíso de Andaluzia estava mais para um inferno estressante. E infelizmente, ainda tem mais... Muito mais!
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/thiago-braga/o-mito-historico-do-bom-muculmano/
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Comentários

  • A fábula do paraíso de Al-Andaluz – o Islão na Espanha.
    Postado em 13-05-2019

    A excelente revista francesa Valeurs Actuelles publicou uma notável resenha de um livro sobre a presença do Islão na Idade Média que desmonta o mito tão em voga do multiculturalismo. Considerando o grande interesse e atualidade do assunto, publicamos a seguir uma tradução do texto. Uma boa leitura!

    Sete séculos de dominação muçulmana na Espanha não foram nem tolerantes nem harmoniosos, mas uma longa seqüência de conquista e violências. Seja contra os cristãos, seja contra os judeus. Até o célebre Averróis foi um rigoroso servidor da Sharia.



    Em Toledo, uma noite do ano de 797 passou para a história. Doze séculos mais tarde, seus habitantes a comemoraram ainda. Decidido a livrar-se dos notáveis da cidade, de cristãos apesar de convertidos ao Islão, o emir Al-Hakam I convida-os a um banquete em seu palácio. O cronista árabe Ibn Hayyan reconstituiu a seqüência dos fatos: “Ele ordenou que os convidados entrassem por uma porta e saíssem por outra, sob o pretexto de evitar um tumulto (…). Desde que um habitante de Toledo entrasse e atravessasse a porta, era conduzido à borda de um fosso profundo que o governante tinha feito preparar e sua cabeça era decepada. Os corpos eram em seguida atirados no precipício.” Setecentos dignitários da cidade de Andaluzia foram assim assassinados antes que os outros compreendessem o que se passava e fugissem.

    A longa história da dominação árabe na Espanha, iniciada pelo primeiro desembarque em Gilbraltar, em 711, e encerrada em 1492, com a queda de Granada, está cheia de outros episódios de terror de uma violência comparável. Entretanto, a civilização islâmica que se arraiga, durante sete séculos, sobre essa margem norte do Mediterrâneo é largamente vista, ainda hoje, como um modelo de coabitação e desenvolvimento. Em um ensaio notável, Cristãos, judeus e muçulmanos em Andaluzia (Jean-Cyrille Godefroy), o universitário americano Dario Fernández-Morera desmonta o mito de um multiculturalismo precursor, tolerante e harmonioso.

    Ora, a conquista e a ocupação da Península Ibérica pelos árabes não deixaram jamais de reivindicar a djihad, a guerra santa que acompanha o nascimento da religião de Maomé. Desde 639, os guerreiros muçulmanos saem da Península Arábica e avançam sobre a África do Norte, amplamente cristianizada três séculos mais cedo. Esses cristãos do Egito e do Magrebe são massacrados ou convertidos ao Islão. Trata-se, pois, de estender a lei de Alá a todo o mundo conhecido: morrer com as armas nas mãos em nome desse nobre ideal é assegurar-se um lugar no paraíso. Como o resume o historiador medieval Ibn Khaldoun, a djihad é um estado permanente decretado pela lei islâmica: é dever religioso de todos os califas lançá-la ao menos uma vez por ano”.

    Os teólogos do Islão malekita (uma das quatro escolas jurídicas do sunismo), que se impõem em Andaluzia, fixaram o quadro. A destruição das cidades dos infiéis é autorizada, bem como cortar-lhes as árvores e seus frutos, abater-lhes os animais e destruir tudo que estiver ao alcance”. Em nome da djihad, o chefe de guerra Almanzor faz também queimar as bibliotecas de filosofia e de lógica de Córdoba. Antes dele, o emir Abd al-Rahman I, fundador da dinastia omeyyade da mesma cidade, ordena, no final do VIII século, a demolição da prestigiosa basílica de São Vicente Martir de Córdoba.



    Cristãos e judeus têm um estatuto de súditos de segunda categoria



    Aqui, como em outras cidades conquistadas, os materiais das igrejas destruídas servirão para a edificação das mesquitas. Trabalhos recentes confirmaram igualmente tudo o que devia a esplêndida grande mesquita de Córdoba à basílica cristã destruída (colunas, capitéis, mármore…). É todo um rico patrimônio, o do reino visigodo da Espanha impregnado da dupla cultura latina e cristã, que foi estiolado pelos conquistadores árabes. Ora, a corte visigótica de Toledo dos séculos VI e VII foi um dos centros do renovado mundo ocidental, como o atestam as recentes descobertas arqueológicas pouco conhecidas fora da Espanha.

    A partir dos vestígios dessa civilização, a edificação de Al-Andaluz permitirá difundir a fábula de uma Espanha pré-islâmica lúgubre e inculta e de um impulso da cultura islâmica andaluz surgido ex nihilo.

    Na Andaluzia submetida à lei islâmica (Sharia), os dhimmis – as nações do Livro, cristãos e judeus – têm um estatuto de súditos de segunda categoria. Submetidos a um imposto anual particular, a djizia, explicitamente concebido para humilhá-los, são considerados como impuros. Uma estrita codificação interdiz com pormenores toda aproximação. Contrariamente à legenda, a Espanha islâmica não foi uma exceção à regra comum em vigor no mundo muçulmano. Em diversas ocasiões ao longo do século XI os dhimmis cristãos foram expulsos para a África do Norte. Os califas andaluzes (Abd al-Rahman III é o primeiro no X século a cingir-se desse prestigioso título) vão manter seu poder por um sistema de terror: seus inimigos, cristãos ou heréticos muçulmanos, são decapitados ou crucificados em público.

    Seus espiões vasculham os territórios sob seu controle. Um corpo de funcionários religiosos, o muhtasib, é encarregado da preservação da ordem. Segundo os manuais de direito malekita, a mulher não pode sair em público salvo por necessidade, mas deve portar o véu e viver separada dos homens. A excisão é considerada “honorável”. Seu testemunho diante do juiz não é acolhível quando o sangue foi derramado e não vale, em outros casos, senão a metade do testemunho de um homem. Vive-se bem longe da liberdade excepcional – um legado da cultura visigótica – de gozava a cristandade dos reinos espanhóis da mesma época.



    Uma idade de ouro fantasmagórica



    Outro mito deve ser desmontado, o de uma Andaluzia bastião da tolerância para os judeus. Estes são igualmente submetidos a um regime mesquinho. É-lhes interdito andar a cavalo, portar armas, trajar-se com elegância a fim de não ofender os muçulmanos mais pobres; devem portar uma cintura amarela em torno do ventre a fim de serem reconhecidos. A prosperidade econômica dessa comunidade, urbana e educada, conduz aos progrons e às expulsões do. Nos séculos XIV e XV, como o demonstrou o historiador americano Bernardo Lewis, o essencial da população judia da Espanha preferiu achar refúgio nos reinos cristãos da península a continuar sob o domínio muçulmano. Até os muladis (cristãos convertidos ao Islão) ficam confinados em um regime de inferioridade. De onde resultam seus numerosos levantes, no IX século, justamente na presumida “idade de ouro” da dinastia omeyyada, todos reprimidos com sangue e terror.

    Um destino sintetiza a extraordinária mistificação da realidade andaluza, o do faqih (juiz islâmico) Ibn Rushd (XII século), que pronuncia suas fátuas em Córdoba e Sevilha. Conhecido no Ocidente como o “filósofo Averróis”, a figura mais brilhante de Al-Andalous, por seus comentários a Aristóteles, Ibn Rushd é também autor de um manual de instruções para os juízes da Sharia, a Bidâyat ul-mudjatahid wa nihâyat ul-Muqtasid, até hoje estudada em Medina, uma das cidades santas da Arábia Saudita wahhabita. No manual, Averróis examina diferentes questões disputadas como, por exemplo, a melhor maneira de lapidar uma mulher (que não é necessário jogar antes dentro de uma cova), a maneira de castigar um larápio (é necessário cortar-lhe a mão direita, depois, em caso de reincidência, por ordem, o pé esquerdo, a mão esquerda, o pé direito) ou um bebedor de vinho (80 chibatadas!). Estamos muito longe do portador da obra de Aristóteles celebrado no Ocidente!

    A obra do filósofo grego foi, na realidade, transmitida mais cedo por intermédio de Bizâncio e difundida notoriamente pelos monges do Monte São Miguel, como o demonstrou, em 2008, o medievalista Sylvain Gouguenheim. “Raros são os períodos que foram tão mal interpretados ou deformados como o da Espanha muçulmana”, sublinha Dario Fernández-Morera. Como explicar o douramento desse período histórico em particular?

    Na introdução que ele redigiu para a obra do universitário americano, Rémi Brague, membro da Academia de ciências morais e políticas, grande estudioso do Islão, nota a necessidade para o mundo arábico-muçulmano atual, sacudido por suas contradições, de projetar a esperança de um retorno à idade de ouro ilusória, a idade de Al-Andaluz. Se a isso se acrescenta o ódio de si desenvolvido por um Ocidente tomado pela dúvida e sua utopia de uma sociedade mundial livre de toda confrontação (aí compreendida a confrontação religiosa), pode entender-se por que a fábula do “paraíso de Al-Andaluz é tão frequentemente reativada. Face a uma história trágica, o mito tranquiliza pelo encanto sedutor das suas utopias.

    Jean-Michel Demetz

    Valeurs Actuelles , nº 4279 (novembro-dezembro 2018)
  • tenho preconceitos acho que mulçumanos são mais politicos do que religiosos
  • Essa resposta de mais de uma hora do Tiago levou até o Conde Lopeux a o elogiar em um vídeo.
  • editado March 2023
    Os franceses estão a tentar resolver aos seus problermas internos, fazendo dos muçulmanos os novos judeus. Os ignorantes correrão atrás, mas os problemas não ficarão resolvidos. Nenhuns protocolos de sião resolverão o problema da identidade francesa actual.


    Uma civilização que não se aprecia a si mesma, tem mesmo é que dar lugar a outra. Ateus imbecis a declararem juramento a uma civilização judaico-cristã - não só é mito haver tal civilização (judaico-cristão), como é absurdo manter o elo ao cristianismo a que renunciaram com a sua descrença infame.


    Apoio quem defenda a ideia de civilização cristã, para a partir dela salvar a Europa, mas já não existem cristãos.

    Laicidade ateia (mesmo não comunista) não motiva uma Nação a transcender a imediatez - em suma, não haverá futuro.
  • Para dar alguma utilidade a este tópico:

    Recentemente, participei num grupo católico de preparação para o matrimónio. Isto ampliou ainda mais o meu interesse em participar de outras actividades vivas da comunidade católica restante na região.
    Embora, existam muçulmanos e também exótivos pentellhoevangélicos, o catolicismo é o alicerce da vida comunitária desta região. Então, para uma plena integração juntei-me ao grupo para a minha filha ter um modelo e valores num mundo desorientado niilista.
    Sendo a miha esposa católica, idem para a família, integro-me para manter a coesão do grupo.


    O problema do Ocidente não é haver muita imigração (embora seja problema), mas não haver nada em comum na vida de todos.
    Um jogo de futebol, o apoio à selecção, não faz uma Nação. Uma bandeira, um cartão de cidadão é insuficiente, se junto não houver o mito e o destino.


    Nota: o wokismo (liberalismo progressista) destrói o mito. Os conservadores (liberais económicos) destroem o destino comum...

  • Nota: o wokismo (liberalismo progressista) destrói o mito. Os conservadores (liberais económicos) destroem o destino comum.

    Excelente resumo.
  • PugII escreveu: »
    Nota: o wokismo (liberalismo progressista) destrói o mito. Os conservadores (liberais económicos) destroem o destino comum.

    Excelente resumo.

    Parece mais uma auto felação intelectual.
  • Este Thiago Braga é muito bom, me inscrevi no Canal.
    Já tinha visto um vídeo dele sobre os Templários, mas já tinha lido toda História na série Os Reis Malditos, do Maurice Druon e não me empolguei.
    Aí assisti o vídeo do caput, pouco antes de O Encosto postar e a continuação.
    Nestes tempos de covardões que tem medo de serem cancelados por dizer qualquer verdade óbvia que contrarie as militâncias, o cara mandou muito bem.
  • editado March 2023
    Acauan escreveu: »
    Este Thiago Braga é muito bom, me inscrevi no Canal.
    Já tinha visto um vídeo dele sobre os Templários, mas já tinha lido toda História na série Os Reis Malditos, do Maurice Druon e não me empolguei.
    Aí assisti o vídeo do caput, pouco antes de O Encosto postar e a continuação.
    Nestes tempos de covardões que tem medo de serem cancelados por dizer qualquer verdade óbvia que contrarie as militâncias, o cara mandou muito bem.
    Ele exagera um pouco nas brincadeiras e nas piadas mas em geral os vídeos dele são muito bons, nesses tempos sombrios que vivemos qualquer sinal de coragem é um raio de Sol em uma caverna escura.

    E ele deixa bem claro na maioria dos vídeos que não faz média com revisionistas históricos marxistas para ganhar like.


  • editado March 2023
    Cameron escreveu: »
    Ele exagera um pouco nas brincadeiras e nas piadas mas em geral os vídeos dele são muito bons, nesses tempos sombrios que vivemos qualquer sinal de coragem é um raio de Sol em uma caverna escura.

    E ele deixa bem claro na maioria dos vídeos que não faz média com revisionistas históricos marxistas para ganhar like.

    O Cara é arrogante, sarcástico, cínico e ofensivo.
    E tritura seus adversários utilizando as fontes deles próprios.
    Eu adoro isto, parece conosco aqui do RéV nos velhos tempos.

    Hoje todo mundo que publica ideias e opiniões é cheio de dedinhos, com medinho de as fadinhas mais sensíveis caírem mortas por conta de algum comentário mais duro.
    Medo algo justificado, diga-se, uma vez que as ONG's defensoras dos direitos das Fadinhas Sensíveis e os SJWSF (Social Justice Warriors for the Sensitive Fairies) parecem não ter outra coisa prá fazer na vida além de encher o saco dos desafetos.

    Como nesta muita gente se intimida, é reconfortante ver alguém peitando a corja e dizendo verdades óbvias que se tornaram tabus por decreto de gente que se autonomeou com autoridade de censura.
  • editado March 2023
    Fiel à minha regra de ouvir os dois lados nestes casos, iniciei o vídeo resposta do História Islâmica.
    3h10min46s de resposta...

    Impressões iniciais:
    Não adianta acessar o vídeo com mente aberta e sem preconceitos quando em um grupo de 04 muçulmanos, 01 se apresenta com uma espada enorme nas mãos e passa o tempo todo acariciando o artefato em demonstrações de afeto simbólico muito esquisitas.
    O alívio cômico vem dos chapeuzinhos, de muçulmanos falando com marcantes sotaques regionais brasileiros e do participante transmitindo de Istambul que lembra o vilão do primeiro Duro de Matar.

    Conforme o vídeo avança, percebe-se que o Mansur Peixoto - dono da História Islâmica - parece bem mais articulado e ponderado sem a máscara eletrônica e a voz de pato que o Thiago colocou nele.
    Até daria boa impressão não fosse o cara com a espada do lado dele no vídeo.

    Até agora muita falação e pouca demonstração, o inverso do que fez o Thiago.
    Mas vou assistir até o fim e depois comento.
  • Cameron escreveu: »
    Acauan escreveu: »
    Este Thiago Braga é muito bom, me inscrevi no Canal.
    Já tinha visto um vídeo dele sobre os Templários, mas já tinha lido toda História na série Os Reis Malditos, do Maurice Druon e não me empolguei.
    Aí assisti o vídeo do caput, pouco antes de O Encosto postar e a continuação.
    Nestes tempos de covardões que tem medo de serem cancelados por dizer qualquer verdade óbvia que contrarie as militâncias, o cara mandou muito bem.
    Ele exagera um pouco nas brincadeiras e nas piadas mas em geral os vídeos dele são muito bons, nesses tempos sombrios que vivemos qualquer sinal de coragem é um raio de Sol em uma caverna escura.

    E ele deixa bem claro na maioria dos vídeos que não faz média com revisionistas históricos marxistas para ganhar like.



    Os "memes" dele são dispensáveis. É muita coisa. Ele já faz umas piadinhas aceitáveis.
  • O negócio é que se a história for contada direitinho sem puxar a sardinha pra lado nenhum as afirmações politicamente corretas e ostensivamente anticristãs que a esquerda mundial propaga viram pó.
    Eis o porquê o Tiago está coberto de razão em humilhar essa gente. O debate público se dá em ambiente de guerra e sendo assim não há que se ter piedade do inimigo.

    Vejam o caso do Brasil.
    Se apenas a mais pura verdade fosse dita em toda a mídia tanto sobre Lula quanto sobre Bolsonaro o Capitão venceria no primeiro turno com mais de 60% dos votos.
    Foi preciso uma campanha de mentiras e falsas equivalências pra poder convencer muita gente de que falar umas bostas é tão grave quanto endividar o país astronomicamente, trazer copa do mundo pra cá, pagar a oposição pra não fazer oposição, tentar golpe de estado usando a indicação pra ministério envolvendo a presidente da república...

    Tem que humilhar pra que a galera que não se decidiu ainda fique com vergonha de defender o besteirol PC da esquerda tal como se tinha vergonha de se afirmar de direita antes de 2013 no Brasil.
  • editado March 2023
    A afirmação do TAPADO islâmico sobre os cristãos pedirem(convidarem na verdade) que o reino Visigodo fosse invadido pelos cabeças de toalha pra que eles então vivessem em um califado, está concorrendo a maior BOSTA do ano e vejam que ainda estamos em Março. Concorre também a maior BOSTA de década mesmo que ainda estejamos em 2023.

    Alguém poderia dizer:
    "Ah tá mas e os posts do Criaturo sobre economia?!?!"

    É verdade mas as porcarias do Criaturo sobre este assunto não saem daqui. Se o Criaturo fizer um canal no YT ele entra no páreo.
  • Criatrolha e um fruto do semianalfabetismo que cria ecunumistas de bar que só sabem repetir lero lero como se fosse verdade absoluta, coisas que ele sequer põe em prática em sua vida.
  • editado March 2023
    ENCOSTO escreveu: »
    Os "memes" dele são dispensáveis. É muita coisa. Ele já faz umas piadinhas aceitáveis.
    Aquele "Toc, toc, quem é?" nunca teve graça e ficou irritante bem rápido.

  • editado March 2023
    Judas escreveu: »
    A afirmação do TAPADO islâmico sobre os cristãos pedirem(convidarem na verdade) que o reino Visigodo fosse invadido pelos cabeças de toalha pra que eles então vivessem em um califado, está concorrendo a maior BOSTA do ano e vejam que ainda estamos em Março. Concorre também a maior BOSTA de década mesmo que ainda estejamos em 2023.
    Essa afirmação é cínica e apenas parcialmente verdade.
    Havia várias facções de visigodos tentando derrubar o rei Roderick, daí pediram ajuda aos mouros, só que os mouros vieram e ficaram.
    Os visigodos não queriam virar um califado, só queriam trocar de rei.
    Foi burrice deles.

    O mesmo aconteceu na Inglaterra depois que os romanos foram embora: os britânicos (celtas) pediram ajuda a mercenários anglo-saxões contra invasões vickings e disputas internas. Os mercenários também vieram e ficaram.
  • Fernando_Silva escreveu: »
    Judas escreveu: »
    A afirmação do TAPADO islâmico sobre os cristãos pedirem(convidarem na verdade) que o reino Visigodo fosse invadido pelos cabeças de toalha pra que eles então vivessem em um califado, está concorrendo a maior BOSTA do ano e vejam que ainda estamos em Março. Concorre também a maior BOSTA de década mesmo que ainda estejamos em 2023.
    Essa afirmação é cínica e apenas parcialmente verdade.
    Havia várias facções de visigodos tentando derrubar o rei Roderick, daí pediram ajuda aos mouros, só que os mouros vieram e ficaram.
    Os visigodos não queriam virar um califado, só queriam trocar de rei.
    Foi burrice deles.

    O mesmo aconteceu na Inglaterra depois que os romanos foram embora: os britânicos (celtas) pediram ajuda a mercenários anglo-saxões contra invasões vickings e disputas internas. Os mercenários também vieram e ficaram.

    Os povos que viviam ao redor dos astecas queriam muito uma america espanhola e chamaram o Hernán Cortés
  • PugII escreveu: »
    Para dar alguma utilidade a este tópico:

    Recentemente, participei num grupo católico de preparação para o matrimónio. Isto ampliou ainda mais o meu interesse em participar de outras actividades vivas da comunidade católica restante na região.
    Embora, existam muçulmanos e também exótivos pentellhoevangélicos, o catolicismo é o alicerce da vida comunitária desta região. Então, para uma plena integração juntei-me ao grupo para a minha filha ter um modelo e valores num mundo desorientado niilista.
    Sendo a miha esposa católica, idem para a família, integro-me para manter a coesão do grupo.


    O problema do Ocidente não é haver muita imigração (embora seja problema), mas não haver nada em comum na vida de todos.
    Um jogo de futebol, o apoio à selecção, não faz uma Nação. Uma bandeira, um cartão de cidadão é insuficiente, se junto não houver o mito e o destino.


    Nota: o wokismo (liberalismo progressista) destrói o mito. Os conservadores (liberais económicos) destroem o destino comum...

    Você continua sendo muçulmano. Não existe ex muçulmano, lembra? Pode continuar chupando a piroca do defunto do olavo a vontade mas continuará sendo muçulmano.
  • editado March 2023
    Cameron escreveu: »
    Aquele "Toc, toc, quem é?" nunca teve graça e ficou irritante bem rápido.


    Só americano vê graça naquela chatice do knock-kcnock-Who's-there?

  • ENCOSTO escreveu: »
    Fernando_Silva escreveu: »
    Judas escreveu: »
    A afirmação do TAPADO islâmico sobre os cristãos pedirem(convidarem na verdade) que o reino Visigodo fosse invadido pelos cabeças de toalha pra que eles então vivessem em um califado, está concorrendo a maior BOSTA do ano e vejam que ainda estamos em Março. Concorre também a maior BOSTA de década mesmo que ainda estejamos em 2023.
    Essa afirmação é cínica e apenas parcialmente verdade.
    Havia várias facções de visigodos tentando derrubar o rei Roderick, daí pediram ajuda aos mouros, só que os mouros vieram e ficaram.
    Os visigodos não queriam virar um califado, só queriam trocar de rei.
    Foi burrice deles.

    O mesmo aconteceu na Inglaterra depois que os romanos foram embora: os britânicos (celtas) pediram ajuda a mercenários anglo-saxões contra invasões vickings e disputas internas. Os mercenários também vieram e ficaram.
    Os povos que viviam ao redor dos astecas queriam muito uma america espanhola e chamaram o Hernán Cortés
    Já pensou se os mercenários do Grupo Wagner derrubam o Putin e tomam o poder na Rússia?
  • editado March 2023
    Acauan escreveu: »
    Até agora muita falação e pouca demonstração, o inverso do que fez o Thiago.
    Mas vou assistir até o fim e depois comento.

    Assisti ao vídeo live "Foi igual Lepanto!" no qual Mansur Peixoto e seus 03 convidados - Esquisitão, sósia do Hans Gruber e Caipira dão resposta ao segundo vídeo do Thiago Braga.
    Não me decepcionaram quanto a corresponder à minha falta de expectativas, fazendo valer o lema Fernandístico de onde menos se espera é que não vem nada mesmo.

    Resumindo, 03 horas da minha vida perdidas.

    Certa altura do vídeo o Mansur Peixoto se presta ao ridículo de ficar empilhando livros na frente da câmera, como se isto provasse expertise, enquanto Esquisitão citava dados com ar de autoridade, incluindo que os antigos egipcios dominavam o cálculo diferencial-integral e que a Estônia, Letônia e Lituânia ficam no Mar Balcânico.
    Alívio com o Caipira divertindo-nos com seu sotaque de Nerso da Capetinga e fazendo comentário similares aos típicos do personagem.

    Menção honrosa pro Hans Gruber, que fez algumas colocações curtas e inteligentes.

    No mais, nada diferente do tempo em que debatíamos com nossos muçulmanos habitués.
  • Tiago fez uma live que está no YT onde ele comenta toda esta treta após o segundo vídeo dele.
  • Acauan escreveu: »

    Resumindo, 03 horas da minha vida perdidas.

    Da pra assistir vídeos longos em até 2X a velocidade a depender de como é a fala das pessoas que estão n vídeo. Se for o Ben Shapiro no máximo em 1,5X mas se for alguém que fala devagar da pra ir aumentando.
    Poupa tempo principalmente quando você vai assistir alguma coisa apenas pra tomar conhecimento e referendar sua previsão de que o conteúdo seria uma bosta.

    Tipo assistir alguma "prova" em vídeo que o André comunista usava como cortina de fumaça. =)

  • Esta discussão lembra quando um grupo de muçulmanos ingressou no RéV para defender o Islã, na época intensamente fustigado pelos acontecimentos então recentes do 11 de Setembro.
    Eram 04 brasileiros convertidos, dos quais 03 eram mentalmente sãos. O outro foi banido após defender ataques terroristas contra Igrejas Cristãs.

    Cá, então, como hoje na treta do Thiago, a apologética dos muçulmanos sempre se ancorava na maravilha que teria sido a Época de Ouro do Islã, suas realizações intelectuais e científicas justificando a força civilizatória daquela religião.
    Os debates neste Fórum somaram milhares de páginas ao longo de anos, para mim era divertido, mas quem levava a sério tava perdendo tempo.
    Toda a falação sobre o "Islã foi isto, o Islã foi aquilo" desaba no tempo verbal.
    Foi, não é mais e não é mais há muito, muito tempo.
    Seja lá que maravilhas o mundo muçulmano tenha erigido, e o consenso atual é que não tavam com aquela bola toda, o fato é que aquela civilização estagnou e se tornou ultrapassada a ponto de os territórios majoritariamente muçulmanos chegarem ao século XX sem terem entendido e assimilado bem a ideia de Estado Nação, sufocados pelo pastiche político que foi o Império Otomano.
  • Acauan escreveu: »
    sem terem entendido e assimilado bem a ideia de Estado Nação, sufocados pelo pastiche político que foi o Império Otomano.

    Se dependerem de entender isso hoje vão econtrar definições como esta:

    O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia, uma estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania, sobre um povo, num dado território com fronteiras, com uma moeda própria e forças armadas próprias também. É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.
    https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$estado-nacao#:~:text=O Estado-nação afirma-se por meio de uma ideologia,,É na sua essência conservador e tendencialmente totalitário.
  • O Cabeção costumava dizer que o conceito de estado laico era "alienígena ao Islã".
  • editado March 2023
    Judas escreveu: »
    O Cabeção costumava dizer que o conceito de estado laico era "alienígena ao Islã".

    E como sempre, o Victor tava coberto de razão.
    Embora isto não esteja explícito no Corão, em última instância o único modelo de Estado aceitável pelo Islã é o Califado Mundial.
    Todas as demais formas de governo, inclusive os califados regionais só podem ser entendidos pelos "crentes" como modos transitórios, enquanto se aguarda o estabelecimento do reino de Alá na Terra.
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