Cartão corporativo

Alguem sabe como imprimir os extratos no site da transparencia? Tentei e não consegui.

Queria ver os gastos dos presidentos.

Comentários

  • sim mas os extratos para achar os detalhes. Estão divulgando o do mito apenas. Tipo: R$9.000,00 na padaria tal
  • É possível manipular a opinião pública divulgando mentiras, mas é também possível manipular omitindo verdades. Desinformar pode vir tanto por meio da proposital divulgação de informações desonestas quanto por meio de deliberada não divulgação de informações honestas.
    A forma como boa parte da imprensa vem divulgando a quebra do sigilo dos gastos no Cartão de Pagamento do Governo Federal é - para não surpreender ninguém - absolutamente desavergonhada.
    O sigilo é apresentado como algo que Bolsonaro impôs de modo excepcional sobre seus gastos e que foi quebrado por Lula em caráter excepcional sobre os gastos de Bolsonaro.
    Salvo as mesmas exceções de sempre (Poder360, Gazeta do Povo...) a imprensa deliberadamente não tem informado, nas matérias recentes sobre o tema, que os gastos sempre foram sigilosos, que o sigilo era veementemente defendido por Lula, que a quebra do sigilo diz respeito a todos os últimos 20 anos e que os números revelam que os gastos do último governo não tinham nada de excepcional em comparação aos demais, ficando inclusive abaixo da maioria dos anteriores.
    Veja o primor de manchete publicada pelo G1: "Governo libera dados do cartão corporativo de Bolsonaro; veja a lista de gastos".
    No texto, nenhuma linha sobre o fato de que o sigilo diz respeito aos gastos de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. A tabela apresentada pelo portal revela apenas os gastos do último governo, e omite os gastos (também tornados públicos nesta semana) dos governos anteriores.
    Já a "Isto é" publicou uma "matéria" assinada pela redação: " Políticos criticam gastos de Bolsonaro com cartão corporativo: ‘haja leite condensado’ ", o trecho entre aspas na manchete é um tuíte de (pasmem, ou não pasmem) Guilherme Boulos.
    Eu não vou entrar no mérito de se o sigilo era ou não justificável, mas vejamos uma matéria do Extra, de 12 de fevereiro de 2008:
    TÍTULO: "Lula defende sigilo de gastos da Presidência e apóia uso de cartões corporativos"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa nesta terça-feira da utilização dos cartões corporativos. Segundo ele, o mecanismo precisa de correções, mas "é a mais séria e transparente forma de cuidar dos gastos". Alegando questões de segurança e citando o atentado contra o colega José Ramos-Horta em Timor Leste, Lula criticou as intenções de retirar o sigilo dos gastos da Presidência da República e da família do presidente."
    Vejamos agora outra matéria, da Veja, em 2012:
    TÍTULO: "Governo cerca de sigilo os gastos com cartões corporativos"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "Em 2012, ano em que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal foi mantida em segredo. O argumento é que são informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado brasileiro".
    Vejamos agora um artigo do Consultor Jurídico, de 2008:
    TÍTULO: "Sigilo de gastos do presidente é questão de segurança nacional"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "Em um duelo de princípios constitucionais deve prevalecer o da proteção à soberania nacional sobre o da publicidade da administração pública. A opinião é do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que defendeu o sigilo dos gastos do presidente da República com sua segurança e de sua família no caso dos cartões corporativos."
    Coincidentemente ou não, Toffoli foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal por Lula um ano depois da publicação deste texto. Em 2019 ele foi um dos que votou contra a quebra do sigilo em uma decisão do STF sobre o tema.

    O que de fato temos é que
    1: SEMPRE houve sigilo sobre os gastos do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). Que ele foi praticado e defendido por todos os presidentes anteriores - inclusive Luis Inácio da Silva.
    2: QUE a quebra do sigilo afeta não apenas os dados sobre as compras durante o governo de Jair Bolsonaro, mas também as compras durante os governos de Luis Inácio, Dilma Rousseff e Michel Temer.
    3: QUE considerados os mandatos completados por um único presidente, o governo Bolsonaro foi o que menos gastou nesta modalidade de compras, ficando pior apenas do que o governo Dilma 2 + Temer.

    Referências na postagem.
    https://www.facebook.com/quemnumeros/posts/pfbid033WfBjm1dNrGWLtbUPXAsCaMr73wFuoCFcXNgZ7xHqKWHRXHQnbMcKqLt1kDut9Csl

  • Percival escreveu: »
    É possível manipular a opinião pública divulgando mentiras, mas é também possível manipular omitindo verdades. Desinformar pode vir tanto por meio da proposital divulgação de informações desonestas quanto por meio de deliberada não divulgação de informações honestas.
    A forma como boa parte da imprensa vem divulgando a quebra do sigilo dos gastos no Cartão de Pagamento do Governo Federal é - para não surpreender ninguém - absolutamente desavergonhada.
    O sigilo é apresentado como algo que Bolsonaro impôs de modo excepcional sobre seus gastos e que foi quebrado por Lula em caráter excepcional sobre os gastos de Bolsonaro.
    Salvo as mesmas exceções de sempre (Poder360, Gazeta do Povo...) a imprensa deliberadamente não tem informado, nas matérias recentes sobre o tema, que os gastos sempre foram sigilosos, que o sigilo era veementemente defendido por Lula, que a quebra do sigilo diz respeito a todos os últimos 20 anos e que os números revelam que os gastos do último governo não tinham nada de excepcional em comparação aos demais, ficando inclusive abaixo da maioria dos anteriores.
    Veja o primor de manchete publicada pelo G1: "Governo libera dados do cartão corporativo de Bolsonaro; veja a lista de gastos".
    No texto, nenhuma linha sobre o fato de que o sigilo diz respeito aos gastos de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. A tabela apresentada pelo portal revela apenas os gastos do último governo, e omite os gastos (também tornados públicos nesta semana) dos governos anteriores.
    Já a "Isto é" publicou uma "matéria" assinada pela redação: " Políticos criticam gastos de Bolsonaro com cartão corporativo: ‘haja leite condensado’ ", o trecho entre aspas na manchete é um tuíte de (pasmem, ou não pasmem) Guilherme Boulos.
    Eu não vou entrar no mérito de se o sigilo era ou não justificável, mas vejamos uma matéria do Extra, de 12 de fevereiro de 2008:
    TÍTULO: "Lula defende sigilo de gastos da Presidência e apóia uso de cartões corporativos"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu em defesa nesta terça-feira da utilização dos cartões corporativos. Segundo ele, o mecanismo precisa de correções, mas "é a mais séria e transparente forma de cuidar dos gastos". Alegando questões de segurança e citando o atentado contra o colega José Ramos-Horta em Timor Leste, Lula criticou as intenções de retirar o sigilo dos gastos da Presidência da República e da família do presidente."
    Vejamos agora outra matéria, da Veja, em 2012:
    TÍTULO: "Governo cerca de sigilo os gastos com cartões corporativos"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "Em 2012, ano em que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal foi mantida em segredo. O argumento é que são informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado brasileiro".
    Vejamos agora um artigo do Consultor Jurídico, de 2008:
    TÍTULO: "Sigilo de gastos do presidente é questão de segurança nacional"
    PRIMEIRO PARÁGRAFO: "Em um duelo de princípios constitucionais deve prevalecer o da proteção à soberania nacional sobre o da publicidade da administração pública. A opinião é do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que defendeu o sigilo dos gastos do presidente da República com sua segurança e de sua família no caso dos cartões corporativos."
    Coincidentemente ou não, Toffoli foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal por Lula um ano depois da publicação deste texto. Em 2019 ele foi um dos que votou contra a quebra do sigilo em uma decisão do STF sobre o tema.

    O que de fato temos é que
    1: SEMPRE houve sigilo sobre os gastos do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF). Que ele foi praticado e defendido por todos os presidentes anteriores - inclusive Luis Inácio da Silva.
    2: QUE a quebra do sigilo afeta não apenas os dados sobre as compras durante o governo de Jair Bolsonaro, mas também as compras durante os governos de Luis Inácio, Dilma Rousseff e Michel Temer.
    3: QUE considerados os mandatos completados por um único presidente, o governo Bolsonaro foi o que menos gastou nesta modalidade de compras, ficando pior apenas do que o governo Dilma 2 + Temer.

    Referências na postagem.
    https://www.facebook.com/quemnumeros/posts/pfbid033WfBjm1dNrGWLtbUPXAsCaMr73wFuoCFcXNgZ7xHqKWHRXHQnbMcKqLt1kDut9Csl

    Mas eles PENSAM que estão manipulando, mas estão mais é perdendo audiência (a Globo já perdeu 25% de sua audiência de jornalismo tanto no canal aberto quanto no canal fechado e igualmente os outros jornais maestrem tanto de Jornal de papel de suas versões escritas quanto de suas versões online) desde 2018 e também perdendo credibilidade mesmo entre os que os que ainda os leem pois provavelmente mais 25% ou 24% que provavelmente só ainda os veem ou leem como assim uma espécie de estudo antropológico de uma tribo bem estranha mas sem levar a sério, se não o Bolsonaro nunca teria conseguido 49% no segundo turno de 2022. Eles não estão manipulando, eles estão é se tornando cada vez mais irrelevantes.
  • Os gastos da Presidência com cartão corporativo durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram quase o triplo do que os divulgados na semana passada

    Segundo planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro, foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022;

    No Portal da Transparência do governo federal, no entanto, essa quantia passa de R$ 75 milhões nestes quatro anos;

    Conforme as planilhas, em 2022 foram gastos R$ 4,9 milhões; no portal, essa quantia é de R$ 22,8 milhões para o mesmo período.

    https://portaldatransparencia.gov.br/cartoes?ano=2022
    https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/17/gastos-cartao-corporativo-maiores-divulgado.htm
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