É impressionante como basta que o vigarista se declare médium para que todas as autoridades façam vista grossa para as barbaridades praticadas...
E está longe de se resumir a isso, muitos pastores estariam sofrendo processos por propaganda enganosa e estelionato se estivessem em qualquer outro ramo de atividade sem a roupagem religiosa.
Sr. Acauan said:Parece que no plano astral os espíritos perdem a fluência no idioma nativo, mas preservam um sotaque caricato.
A parte + bizarra disso são 2:
i) o sotaque caricato;
ii) o EmmÂnuel – no caso nada a ver com curas, claro...– quando era futuro senador solteiro escreveu um poema (lindo, por sinal; qq. moça adoraria receber do seu prometido) cujo rima PERFEITAMENTE em... PORTUGUÊS❗
E não se conhece o original em latim ou grego pra gente comparar 😭
Bem, tem lá um "hospital espiritual" numa cidade aqui perto de São Carlos, mas me fugiu o nome agora. Os caras do Conselho de Medicina estiveram lá, mas não puderam tomar atitude alguma, pois as "cirurgias espirituais" eram feitas só com o cabo do bisturi, ou seja, não havia cortes, raspagens, nada que pudesse ser caracterizado como ato médico. Há também uma farmácia de fitoterápicos que tomou multa por não ter farmacêutico. Mas das outras figuras famosas aí...
Dr. Bezerra (1899) não fala em cirurgias; imagino que fossem raras naquela época... O médico encarnado deduz, ao passo que o médico desencarnado vê. Um forma o seu juízo, apreciando a significação dos sintomas, ao passo que o outro firma o seu juízo no que tem diante dos olhos.
São como dois indivíduos, dos quais um ouve o som, sem saber de onde procede; o outro está presente no ponto de onde procede.
Inquestionavelmente, o tratamento mediúnico é para o científico, o que este é para as mesinhas, ou, mais claramente, o médico desencarnado está para o encarnado, como este para o curandeiro.
[...] O médium curador não recebe a indicação de remédios, nem aplica remédios terapêuticos; aplica ao doente seus fluídos, e com eles cura, diretamente, pondo as mãos, ou indiretamente magnetizando, por exemplo, a água, que dá ao doente para beber.
Ora, os fluídos emitidos, para a cura das moléstias, são os perispirituais, e estes, participam sempre, mais ou menos, das qualidades materiais do corpo, ao mesmo tempo que sofrem a influência moral do Espírito.
Gorducho disse:
ii) o EmmÂnuel – no caso nada a ver com curas, claro...– quando era futuro senador solteiro escreveu um poema (lindo, por sinal; qq. moça adoraria receber do seu prometido) cujo rima PERFEITAMENTE em... PORTUGUÊS❗
E não se conhece o original em latim ou grego pra gente comparar 😭
Prá completar o mico, que raios de futuro senador romano tem um nome hebraico como Emmanuel???
Quando tentaram diminuir o mico, ele virou um gorila, pois vieram com a balela de que seria Emmanuel em uma outra encarnação e Publius Lentulus no tempo de Roma, sem atentar que Publius Lentulus é um personagem fictício.
Gorducho disse:
ii) o EmmÂnuel – no caso nada a ver com curas, claro...– quando era futuro senador solteiro escreveu um poema (lindo, por sinal; qq. moça adoraria receber do seu prometido) cujo rima PERFEITAMENTE em... PORTUGUÊS❗
E não se conhece o original em latim ou grego pra gente comparar 😭
Prá completar o mico, que raios de futuro senador romano tem um nome hebraico como Emmanuel???
Quando tentaram diminuir o mico, ele virou um gorila, pois vieram com a balela de que seria Emmanuel em uma outra encarnação e Publius Lentulus no tempo de Roma, sem atentar que Publius Lentulus é um personagem fictício.
Veja o nome Publius Lentulus. O negocio e forçado.
Não: Publius Lentulus é um possível nome romano.
É que CX ACHAVA que a carta era vera. Apesar da parte intelectual do clero sempre ter sabido que não houvera, na literatura devocional pop ela frequentemente era apresentada como autêntica.
Tem até na Crestomatia que foi uma cartilha oficialmente usada no ensino público em MG. Lá no OP a suposição inicial foi que a inspiração possivelmente tivesse vindo daí...
Mas quando digitalizaram O Reformador vê-se na ed. 1° julho 1900 A physionomia do Christo onde tb. a carta é apresentada como real. Então me parece esta última + provável como a inspiração primária; quiçá provavelmente reforçada pela cartilha essa.
Claro: isso tudo inconsciente. CX se encantou c/um senador romano encantado c/o mitológico (mas não pra ele CX, evidentemente!) "JC" e depois acreditou canalizá-lo 👍
Emmanuel seria apenas o pseudônimo que o tal espírito guia tomou para si. Quanto ao resto, a sua autobiografia como Publius Lentulus, é pura balela. É provável que CX tenha lido o livro a Vida de Cristo, de Renan. Tal obra é cheia de citações errôneas, tanto históricas como geográficas. O comportamento dos personagens é como se vê em filmes como o Manto Sagrado e outros semelhantes: atores vestindo trajes semelhantes ao da época e contracenando em cenários que lembram a arquitetura da época, mas se comportando e agindo sob a moral de hoje. Nunca li o livro Há 2000 anos, mas diz que lá o tal senador discute com Pilatos sobre Jesus como fariam hoje um prefeito e um senador. Só que isso seria inadmissível na época. Diante de um senador, a autoridade de Pilatos viraria pó. Tudo o que o tal Publius precisava era dizer:
_ Solte Jesus agora.
E Pilatos obedeceria sem questionar.
Mas tal senador nunca existiu. É dito no livro que fez parte do Conselho de Guerra de Tito, mas a lista destes conselheiros sobreviveu e o nome do Publius não consta nela...
Mó vergonha! Não para os espíritas, mas para os chiquistas.
Comentários
i) o sotaque caricato;
ii) o EmmÂnuel – no caso nada a ver com curas, claro...– quando era futuro senador solteiro escreveu um poema (lindo, por sinal; qq. moça adoraria receber do seu prometido) cujo rima PERFEITAMENTE em... PORTUGUÊS❗
E não se conhece o original em latim ou grego pra gente comparar 😭
E suas vítimas deveriam ser internadas em hospícios.
O médico encarnado deduz, ao passo que o médico desencarnado vê. Um forma o seu juízo, apreciando a significação dos sintomas, ao passo que o outro firma o seu juízo no que tem diante dos olhos.
São como dois indivíduos, dos quais um ouve o som, sem saber de onde procede; o outro está presente no ponto de onde procede.
Inquestionavelmente, o tratamento mediúnico é para o científico, o que este é para as mesinhas, ou, mais claramente, o médico desencarnado está para o encarnado, como este para o curandeiro.
[...]
O médium curador não recebe a indicação de remédios, nem aplica remédios terapêuticos; aplica ao doente seus fluídos, e com eles cura, diretamente, pondo as mãos, ou indiretamente magnetizando, por exemplo, a água, que dá ao doente para beber.
Ora, os fluídos emitidos, para a cura das moléstias, são os perispirituais, e estes, participam sempre, mais ou menos, das qualidades materiais do corpo, ao mesmo tempo que sofrem a influência moral do Espírito.
Prá completar o mico, que raios de futuro senador romano tem um nome hebraico como Emmanuel???
Quando tentaram diminuir o mico, ele virou um gorila, pois vieram com a balela de que seria Emmanuel em uma outra encarnação e Publius Lentulus no tempo de Roma, sem atentar que Publius Lentulus é um personagem fictício.
Fictício, fictício prá cacete, sem sombra de dúvida.
Veja o nome Publius Lentulus. O negocio e forçado.
É que CX ACHAVA que a carta era vera. Apesar da parte intelectual do clero sempre ter sabido que não houvera, na literatura devocional pop ela frequentemente era apresentada como autêntica.
Tem até na Crestomatia que foi uma cartilha oficialmente usada no ensino público em MG. Lá no OP a suposição inicial foi que a inspiração possivelmente tivesse vindo daí...
Mas quando digitalizaram O Reformador vê-se na ed. 1° julho 1900 A physionomia do Christo onde tb. a carta é apresentada como real. Então me parece esta última + provável como a inspiração primária; quiçá provavelmente reforçada pela cartilha essa.
Claro: isso tudo inconsciente. CX se encantou c/um senador romano encantado c/o mitológico (mas não pra ele CX, evidentemente!) "JC" e depois acreditou canalizá-lo 👍
_ Solte Jesus agora.
E Pilatos obedeceria sem questionar.
Mas tal senador nunca existiu. É dito no livro que fez parte do Conselho de Guerra de Tito, mas a lista destes conselheiros sobreviveu e o nome do Publius não consta nela...
Mó vergonha! Não para os espíritas, mas para os chiquistas.