Editora Abril anuncia fim da Boa Forma, Elle, Mundo Estranho e outros títulos
No geral, revistas que não fazem nenhuma falta. Mas o pessoal do Jornalismo ideológico que trabalhava nessas publicações importantíssimas tão reclamando um bocado:
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/08/06/internas_economia,978357/editora-abril-anuncia-fechamento-de-titulos-e-demissoes.shtml
A Editora Abril anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada.
As medidas, que vão resultar na demissão de centenas de funcionários, segundo apurou o jornal "O Estado de S. Paulo", vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos.
Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada nesta segunda-feira estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa Claudia, Arquitetura e Minha Casa. A Boa Forma também deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Cláudia, Saúde, SuperInteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, Vip e Placar.
A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje está próximo de R$ 1,3 bilhão.
O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.
Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas.
A entrada de Haaland ocasionou a saída de Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, que havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/08/06/internas_economia,978357/editora-abril-anuncia-fechamento-de-titulos-e-demissoes.shtml
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Comentários
E para piorar de vez não tem como instalar AdBlock, metade do material é só propaganda.
Sim, saiu um comunicado esse ano. Mas já até imaginava que se os quadrinhos estão indo por esse caminho outras publicações iriam pro ralo.
Sou da época que achava que comprava muitos daquelas revistas com CD, hoje nem faço mais isso, aliás nem existem mais.
Elas eram importantes porque, primeiro não havia Internet e, quando ela veio, era lentíssima (linha discada).
Daí, comprar um CD cheio de programas era a salvação.
Com a banda larga, essas revistas ficaram aos poucos sem sentido.
Isso e as indicações para o STF são os meus melhores argumentos em favor do voto no Bolsonaro.
A capa da revista Crusoé da semana é o Alckmin.
https://crusoe.com.br/edicoes/14/ele-nao-e-santo/
Imaginem outro Gilmar Mendes indicado pelo PSDB? Outro Toffoli? Outro Lewandowis@!$#%!?
Não, obrigado.
Ao menos o Bolsonaro dura só 4 ou 8 anos.
Por enquanto meu voto é no Bolsonaro ainda no primeiro turno.
Votaria no Amoedo mas tenho medo que isso de merda e acabe por levar coisa pior pro segundo turno.
Já pensaram o Brasil terminar como o RJ na última eleição municipal.
A Abril atribuiu às transformações tecnológicas e à retração econômica a extinção das revistas Cosmopolitan, Elle, Boa Forma, Mundo Estranho, Arquitetura & Construção, Casa Claudia, Minha Casa, Veja RIO e Bebê e a demissão de mais algumas centenas de profissionais.
É óbvio que a troca do papel pela tela do smartphone alterou a dinâmica do mercado. As dificuldades enfrentadas pelas editoras brasileiras, entretanto, têm tudo a ver com a gestão do produto e (quase) nada a ver com a “embalagem” oferecida ao leitor.
O prazo de validade das notícias caiu drasticamente com a popularização da internet e do jornalismo on line. Nesse cenário frenético, faz cada vez menos sentido acordar cedo para ler o resumo de ontem.
As publicações americanas só recobraram o fôlego quando souberam separar o “online” do “offline” e priorizaram a geração de conteúdo inédito para as plataformas “frias”. Exatamente o que as redações brasileiras, perigosamente enxutas, são impedidas de experimentar e oferecer.
Quando teremos boas notícias da Abril? Em breve, espero.
http://teleguiado.com/sociedade/2018/08/crise-da-abril-coloca-em-xeque-modelo-de-gestao-do-jornalismo.html
É uma medida um tanto golpista querer indicar 21 ministros pro STF. Se bem que houve presidente americano que até tentou algo assim. A meu ver, essas indicações têm de ter critérios MUITO RÍGIDOS. O primeiro deles é que o postulante tem de ter pelo menos 20 anos de magistratura (o que elimina o Toffoli, que nem passou em concurso para isso). Depois tem de fazer um concurso e os três melhores colocados seriam sabatinados por uma comissão do Congresso, cujos integrantes seriam sorteados ao acaso. E finalmente nesta sabatina, haveria uma lista de perguntas específicas para que não se torne um chá de velhinhas.
Acho que isso já melhoraria bem a coisa.
E ainda sobrava um espaçozinho pros vírus. Pegamos um tal de "satan.bug(natas)" que infernizou a empresa por um bom tempo.